O tempo passa galopante, onde as coisas intrínsecas à sua
natureza mutável se moldam. Nossa consciência adormecida, ou desperta,
programa-se passivamente, para superar a dor do que foi, do que é.
Desprendem-se os sonhos, morrendo ou crescendo. Sorrisos e lágrimas abraçam-se,
numa dança, na bipolaridade da vida.
E o vazio? Aquele nada sossegado? Onde podemos pausar e ser
nada? O descanso Eu quero, no mínimo um momento assim. Quero essa felicidade
plena. Quero ter a faculdade de a encontrar, nem que seja por uma vez nesta
vida. Estando só, sabendo estar só, essa é a minha arma, a minha força.
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