Uma espreitadela curiosa nesse novo mundo,
Coloca uma lágrima perdida no teu rosto.
Caindo para um grande abismo sem fundo,
Chorando pelo dia em que se perdeu todo o seu gosto.
Um coração imóvel, bloqueado pelos espinhos,
Que perfuram cada linha, cada traço de tecido.
Afinal, és tu e teu coração, ambos sozinhos,
Mas desta vez, tu não te encontras perdido.
Uma nova batalha se ergue na tua frente,
Cuja sobrevivência será a única regra.
E qualquer espada afiada que te faça frente,
Irá provar o sabor da derradeira perda.
Assim se faz um sobrevivente,
Assim se mancha a humanidade,
Cuja principal necessidade se tornou evidente,
Para, no mínimo, se conseguir alguma longevidade.