domingo, 19 de junho de 2011

Morte


Sou como uma brisa gélida,
Que veio ceifar a tua alma.
Contra o tempo, foi esta corrida,
Para me encontrares com calma.

Sou tão velha quanto a existência,
E tão presente quanto a inconsciência.
Pois apenas no final me conhecerás,
E aí, não me convences a voltar atrás.

Sou a vossa senhora das histórias,
Imaginada como multifacetada.
Nas religiões das vossas memórias,
Tentam me descrever detalhada.

Mas apenas no final da vida me encontrarão,
E por mais que tentem, para trás jamais voltarão.
Todos me conhecem, em meu nome, morte,
E um dia virei-vos buscar, até ao mais forte.

sábado, 11 de junho de 2011

Tempo, ladrão de presenças…


É na ausência do meu pequeno toque,
Que poderás sentir a minha falta.
Nas mais estranhas palavras obscuras,
Que parecem tatuadas no meu peito,
E eternamente gravadas neste blog.
A minha voz pode não ser tão alta,
Mas aqui revela as suas loucuras.
Mesmo quando desfeitas no seu leito.

Tempo, tempo mortal e perigoso,
Rola pela minha vida, tão curta,
Marcado pelo seu passo furioso.
Aliado ao seu fiel lado esquerdo,
A mim me faz escrava, em luta,
Pela vida que me corre nas veias.
Tempo e trabalho, unidos em teias,
Para o futuro talvez se revelar bem cedo.



AOS LEITORES:

Venho assim provar que ainda estou viva, apenas que com o estágio à porta se tem tornado difícil vir dar uma visitinha por aqui. Agradeço a todos os que me têm vindo a acompanhar no TDMN e peço-vos paciência, porque em breve voltarei com mais poemas e alguns contos novos.


AOS NOVOS SEGUIDORES:

Cherry e Nathgotica sejam bem-vindas ao TDMN. Visitarei os vossos blogs quando conquistar o aclamado tempo, para poder ler como deve ser que lá nos oferecem. Obrigada pela vossa presença. =D



Até breve!