domingo, 23 de maio de 2010

Emancipação

Flui em mim a energia outrora conjugada,
Banhada pela luz da Lua,
Numa vitória classificada como ousada,
Mas que jamais será tua.

Junto das criaturas solitárias,
Eu esqueci as minhas origens,
Julgada pelo abandono,
Ali as encontrei, as energias.
Como se fossem puramente virgens,
Oferecendo-me o seu trono.

Com a vibração da Terra,
Com a mente cheia de conforto,
Olhei em redor, para as pedras,
E vi que nada estava morto.

Tudo emanava a sua própria energia,
Todos os seres e pedaços tinham um calor próprio.
Senti uma enorme alegria,
Porque aquela noite, nada tinha de sombrio.

Corri pelo meio da ceara recém-nascida.
Senti-me como uma criança inconsciente,
Perdida naquela imensa corrida,
Desejando que não fosse uma ilusão da mente.

O vento passou pelos meus cabelos,
Agitando-os ao seu sabor.
Agradável fervor, que não vou perdê-lo.
Como um formigueiro, como um calor.

Conheci assim esta outra realidade,
À qual me dedico com lealdade.
Não procuro afectar ninguém,
Apenas explorar as minhas opções,
E dar resposta às minhas questões.

2 comentários:

  1. Que gentil*-*
    É como um por do sol, uma brisa, uma sinfônia....
    *----*
    Todos os seus textos são matavilhosos, continue assim!
    =D
    ╬♥╬

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  2. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    TE SIGO TU BLOG




    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...


    AFECTUOSAMENTE
    TOQUE DA MEIA NOITE


    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CHOCOLATE, EL NAZARENO- LOVE STORY,- Y- CABALLO, .

    José
    ramón...

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