quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tempo

O insaciável e incansável tempo,
Que corre incessantemente na vida,
Sôfrego, mas sem qualquer sentimento.
Soa como uma balada fugitiva, perdida.

Entram os novos ares da reconciliação,
Em que o passado deixou notória sabedoria,
Embalando-nos com uma recordação,
Povoando a nossa vida como uma sinfonia.
Sorri para mim a oportunidade de melhorar,
Mas parece tão vaga, quanto um sonho enevoado.
Tudo o que tenho, não amo apenas por amar,
Mas porque assim me foi desencadeado.


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