Maria, Tatiana e Daniel entrara, na Universidade Nova de Lisboa, elas no curso de Ciências Farmacêuticas e ele foi para Economia. Maria está a viver com os pais e alugou os quartos de hóspedes aos amigos,
Tatiana anda desconfiada que há uma rapariga da aldeia interessada no João e teme vir a ter que competir com ela. Mas como é sabido e ela diz, confiança é a base de uma boa relação. Por isso, ela acredita que tudo o que tem que fazer é confiar no João, até porque não pode fazer mais nada se quer continuar a estudar. Maria, conhecendo como a conhece, acredita que vai dar muita luta à outra rapariga, acabando por sair triunfante, mesmo que esteja longe.
Leonor ficou muito entusiasmada com a ideia de a filha ter um namorado. Já Paulo não acha muita piada e muito menos quando Leonor se ofereceu para alugar um dos quartos a ele.
- Mais vale que namorem debaixo do teu nariz do que num sítio qualquer, se calhar sem condições. – Disse-lhe Leonor. – E assim, tens mais controle neles.
- Não te custava muito teres perguntado antes a minha opinião…
- Mas querido, tu viste a carinha deles. Estavam aflitos que não conseguiam encontrar um quarto em condições. – Paulo acabou eventualmente por concordar com Leonor. E mesmo ao fim de algum tempo, acabou por gostar de Daniel.
Quanto aos sonhos. A vinda para Lisboa só dificultou mais a vida de Maria. Ela sonha agora com pessoas, com as quais pode ter-se cruzado com elas uma vez e não se lembra das suas caras, e só mais tarde as encontra na paragem de autocarro, na escola, ou até mesmo na biblioteca. Reconhecendo-as dos seus sonhos. Continua a ser desagradável. Mas ela lida melhor com a situação. Não fala do assunto com a mãe. Mas o pai apanhou Maria e Tatiana numa noite a falarem do assunto e acabou por saber tudo. Concordou com elas em não dizer nada a Leonor e apoia a filha.
Maria sente-se mais segura e feliz. Triste pela perda da avó, mas sente-se rodeada de pessoas que gostam dela e a apoiam, e isso é o mínimo que ela pode pedir.
Mas ainda assim, não deixa de ter um mau pressentimento, desconfortável em relação a algumas pessoas. É uma coisa nova. Recentemente é em relação a um bibliotecário misterioso na escola de Maria e Tatiana. Há algo de errado com ele. A maneira como observa tudo e todos, a forma como fala… Tatiana nunca quer entrar lá quando têm que ir à biblioteca e ele está lá, diz que a faz arrepiar-se toda. Daniel fica atento, porque foi Maria quem lhe falou disso. Ele é estranho, não no sentido de ser uma pessoa que se distinga na sociedade pela forma como se veste ou comporta. Mas pela forma como parece saber tudo e em como o ambiente em sua volta se transforma. Fala de maneira sábia e está sempre atento quando Maria entra na Biblioteca. Parece uma pessoa demasiado perfeita, e no entanto, algo obscuro e pesado gira em seu torno. O ar fica denso e Maria sente-o. Acabando muitas vezes por ter que sair, quando se encontra na mesma sala que ele.
Desta vez, Maria optou, por conselho de Daniel e Tatiana a não se envolverem em mais nenhuma situação perigosa. Pelo menos até conseguirem acabar o curso. Há um futuro esperando por eles…
Desta vez, Maria optou, por conselho de Daniel e Tatiana a não se envolverem em mais nenhuma situação perigosa. Pelo menos até conseguirem acabar o curso. Há um futuro esperando por eles…
Final
Acabo?buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderEliminarhsaushausahusahusahasuhsahsauhsauh
Vou sentir saudades de Maria e toda a sua "turma", ela é um exemplo para muitos
Magnífica idéia de história, realmente genial, sabia?
Adimiro-lhe muito!
Parabéns!
Bjks
╬♥╬