Quando me vejo sob um manto de escuridão,
Na mais lúgubre e amaldiçoada situação,
O orgulho emerge, dando-me discrição,
Na minha devastadora mágoa e desolação.
Foco-me naquilo que sou e fiz,
Naquilo que o destino não prediz,
E no porquê de ninguém ser feliz.
Enterro bem no fundo a minha raiz.
Porque assim estarei segura e orientada,
E pelas tormentas não serei arrancada,
E um escape terá a minha alma magoada,
Porque me recuso a ser uma condenada.
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