Soa belamente assombrada,
Ecoando por entre as fisgas,
Cantando por entre as folhas.
Ela parece uma voz encantada,
A de uma ninfa, cheia de intrigas.
Aterroriza, os que lá passam medrosos,
Excita a criatividade dos nossos artistas,
E dessa voz surgem os terrores literários,
Propagando a sua fama, aos sensacionalistas.
Deixando sarcasmo nos velhos sábios.
Malandrice não lhe falta,
Para esconder a sua natureza,
Fantasiando nessas mentes,
Assombrando com delicadeza,
Plantando medo como sementes.
Que vento brincalhão, que se faz de papão.
Mascarado pela lenda de uma bela feminina.
Atrai rebanhos para a sua simples ilusão,
E não quer saber: “ venham eles” diz o traquina.
Aos cobardes
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