Abre os olhos com cuidado,
Bem devagarinho…
Um mundo novo e assustado,
Já não ocorre de mansinho.
Olha para trás e verifica as tuas pegadas,
É melhor apagá-las para que não te sigam,
Porque se espreitares sobre o teu ombro,
Conseguirás ver as silhuetas que se sentem ameaçadas,
Elas continuam a ver se te encontram.
Sentes o peso do teu sono?
Não te deixes de dormir,
Qualquer que seja o tipo de abandono,
A tua consciência jamais poderá ir.
Não deixes a tua retaguarda à descoberta,
Não deixes que pousem os olhos em ti,
Mantém-te sempre alerta,
E confia unicamente em ti.
Consegues sentir o cheiro?
Forte e intenso, que se mistura no ar.
Qualquer um que o liberte está despachado.
O medo é, incrivelmente fácil de identificar.
Não o deves demonstrar, mesmo quando pioneiro,
Pois isso será a chave para que fiques acabado.
senti a principios calafrios no inicio, mas o poema é uma bela luta entre o imaginario, o real, o oculto tmb.
ResponderEliminarhttp://terza-rima.blogspot.com/